Unidades Habitacionais Coletivas – Sobradinho – DF

Unidades Habitacionais Coletivas

Sobradinho – DF – 2016
Projeto premiado com o segundo lugar em Concurso Nacional de Projetos de Arquitetura.

O espaço urbano da cidade de Sobradinho, satélite de Brasília, foi planejado de maneira a propiciar generosidade nos espaços livres públicos que se localizam nos intertícios do seu parcelamento.

A abundância de território livre, no entanto, nem sempre significa possibilidade de fruição da cidade para a maior parte da população.

Levando em conta essa situação, a lógica que organiza a implantação dos edifícios nos cinco lotes propostos para esse concurso considera as seguintes premissas:

• Valorização do acesso aos edifícios. A entrada principal de pedestres é organizada em função do vazio proposto junto à principal circulação vertical. Dessa forma, conectam-se o térreo – nível de pilotis – e o sistema viário do entorno. Propõe-se a construção de pavimentações e rampas que conectem o térreo dos edifícios às calçadas e ruas contíguas.

• Fragmentação da volumetria. O volume prismático possibilitado pela legislação é decomposto em segmentos menores de forma que, a partir do espaço público, sejam percebidos como vários volumes, numa estratégia que busca reduzir a aparência monolítica da edificação.

• Identificação de cada edifício a partir do embasamento. A adaptação de cada edifício à sua condição geográfica característica – especialmente a topografia – possibilita a identificação do espaço pelos seus usuários. Rampas, arrimos, taludes, paredes de embasamento, cada elemento da arquitetura do térreo e subsolo difere entre os edifícios, permitindo a correta integração da edificação às peculiaridades da sua implantação.

• Variação das tipologias de apartamentos. Serão 66 apartamentos em cada bloco, 11 unidades por pavimento. Dezoito por cento das unidades propostas terão três quartos. Dessa forma, procura-se atender a diferentes perfis de família e ao número de moradores que varia ao longo do tempo.

• Adaptabilidade das soluções de planta. O desenho dos apartamentos permite, com pequenas reformas, atender à norma de acessibilidade NBR9050. Evitou-se, por exemplo, a necessidade de quebras de parede para a adaptação das unidades. A instalação de barras de apoio e inversão da abertura das portas já permite o acesso às instalações sanitárias.

O PROJETO

A EQUIPE

Autores
Arq. Emerson Vidigal
Arq. Eron Costin
Arq. Fabio Henrique Faria
Arq. João Gabriel Rosa
Arq. Martin Kaufer Goic

Colaboradores
Astrid Harumi Bueno
Felipe Sanquetta
Leonardo Venâncio
Marcelo Miotto
Mariana Steiner Gusmão

FICHA TÉCNICA

  • Área construída: 8.100,00 m²
  • Área do terreno: 4.500,00 m²

@ Estúdio41 Arquitetura. Design: 095
Ir para o topo