Brasília – DF – 2016
Uma plataforma segura, uma esplanada, um lugar para correr com liberdade e desfrutar a infância.
Para a criança, esse espaço horizontal é o lugar da brincadeira, do pega-pega, do esconde-esconde, das corridas, das rodas. Nesse lugar, delimitado apenas pelas relações humanas, é possível criar, inventar, brincar e socializar.
Uma vez que o programa escolar proposto para os Centros de Ensino Infantil pode ocupar horizontalmente grande parte dos lotes, imagina-se um edifício que promova um segundo plano, um segundo chão em sua cobertura, no qual as atividades infantis possam se desenvolver com liberdade e segurança usufruindo da vida ao ar livre.
A criança aprende e se desenvolve na brincadeira.
O espaço da criança, lugar da brincadeira, reflete a escala da criança e sua maneira de ver o mundo. Já adultos, lembramos desses lugares da infância quando os revisitamos e, muitas vezes, o que mais nos chama a atenção é a escala.
Nossos edifícios, em geral, não potencializam os efeitos que as variações de escala, especialmente de pés-direitos, podem promover no aprendizado infantil e no desenvolvimento da percepção espacial e sensorial. A partir dessa constatação, entende-se positiva a proposição de variações das alturas, sejam nas salas de atividades, nas áreas de descanso, nas varandas ou nos lugares de brincadeira. Da mesma forma, propõe-se a criação de espaços em que o chão se transforme gerando lugares de encontro e diversão: rampas, lajes curvas, elementos de topografia, entre outros que promovam percepções distintas nas crianças, educando para a diversidade, multiplicidade e criatividade.
O PROJETO
A EQUIPE
Autores
Arq. Martin Kaufer Goic
Arq. Emerson Vidigal
Arq. Eron Costin
Arq. Fabio Henrique Faria
Arq. João Gabriel Rosa
Arq. Martin Kaufer Goic
Colaboradores
Felipe Gomes
Leonardo Venâncio
Marcelo Miotto
Mariana Steiner Gusmão
FICHA TÉCNICA
- Área construída: 2.978,00 m²
- Área do terreno: 3.850,00 m²