Belo Horizonte – MG – 2014
Revalorizar e reinterpretar a noção da liberdade de ir e vir na cidade, fortalecer a garantia ao direito de deslocar-se e entender essa ideia como premissa de projeto.Para isso, fortalecer a cidadania como o exercício dos direitos e deveres do indivíduo na vida em sociedade; exercício esse que pressupõe uma série de ações dos cidadãos.
Revalorizar e reinterpretar a noção da liberdade de ir e vir na cidade, fortalecer a garantia ao direito de deslocar-se e entender essa ideia como premissa de projeto. Para isso, fortalecer a cidadania como o exercício dos direitos e deveres do indivíduo na vida em sociedade; exercício esse que pressupõe uma série de ações dos cidadãos.
O presente projeto para o Centro Administrativo de Belo Horizonte – CABH – sugere assim a valorização de uma ideia de ação.
Entendida como pressuposto de projeto e encarada como premissa do planejamento espacial, essa ação torna-se o exercício das pessoas ao se deslocarem livremente na cidade e nos seus edifícios públicos.
Consequentemente, os edifícios propostos buscam promover as ações de deslocamento traduzidas então como metáfora da própria vida na cidade, ou seja, da vitalidade dos espaços públicos urbanos.
As pessoas cruzam passarelas, sobem e descem escadas, utilizam elevadores, percorrem a praça, andam por galerias, cruzam catracas; os cidadãos se deslocam pelos espaços livres e construídos e essa ação do deslocar-se dá vida à cidade e, neste caso do CABH, dá vida ao seu principal edifício.
Marco Simbólico
Um complexo arquitetônico com a escala do Centro Administrativo de Belo Horizonte – CABH – tem potencial para tornar-se símbolo de uma cidade. Mais do que isso, um conjunto edificado dessa natureza traduz-se como um espaço de uso público, local de acesso a todos, resignificando a relação entre arquitetura e cidadania, entre as pessoas e seus representantes políticos.
Um lugar de encontro e reunião para pensar a cidade, informar ao cidadão e a partir daí qualificar a vida urbana. Um marco vertical como contraponto à sua esplanada de acesso. Elemento construído de destaque no eixo de perspectiva da Avenida Afonso Pena. Um edifício monumento, marco simbólico de Belo Horizonte.
O PROJETO
A EQUIPE
Autores
Arq. Dario Correa Durce
Arq. Emerson Vidigal
Arq. Eron Costin
Arq. Fabio Henrique Faria
Arq. João Gabriel Rosa
Colaboradores
Felipe Santos
Marcelo Miotto
Martin Goic
Consultores
Eran Fraga (Estrutura)
Heitor Dantas Neto (Estrutura)
FICHA TÉCNICA
- Área construída: 99.967,57 m²
- Área do terreno: 17.590,83 m²